Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 25 de julho de 2007

PROGRAMA CUBANO DE CIRURGIAS GRATUITAS


Hoje, Dia de Santa Luzia, considerada a protetora dos olhos, o programa Operação Milagre, que devolve a visão a pobres de toda a América Latina merece destaque.O atendimento é grátis. Com esse programa, o governo cubano quer devolver a visão a dez milhões de latino-americanos pobres. Em apenas dois anos e cinco meses, já foram atendidos mais de meio milhão de pessoas de 28 países do Terceiro Mundo.
As primeiras 50 cirurgias aconteceram em 10 de julho de 2004. Desde então, Cuba vem impulsionando este projeto que pretende preservar e devolver a visão, em apenas 10 anos, a pelo menos seis milhões de latino-americanos e caribenhos, mesmo sem verbas.
Dados do Ministério de Saúde Pública de Cuba revelam que no início do mês de dezembro, os médicos cubanos tinham operado, por este programa solidário, cerca de 500 mil pessoas afetadas de cegueira e outras doenças visuais.
Esse número inclui 290 mil venezuelanos e quase 100 mil cubanos. As cirurgias foram feitas nas maiores instituições de saúde das Antilhas e em centros oftalmológicos da Venezuela.
Médicos e técnicos cubanos, com seus equipamentos, e tecnologia oftalmológica mais avançada do planeta, criam as condições necessárias para operar, anualmente, cerca de um milhão de pacientes, no contexto da Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA), na Venezuela.
Um trabalho social sem precedentes no mundo
A Organização Mundial de SaúdA Organização Mundial de Saúde - OMS - estima que exista, em todo o mundo, cerca de 50 milhões de pessoas cegas, entre elas, pelo menos 1,5 milhão são menores de 16 anos. A média é de oito mil cegos para cada milhão de habitante na AL e Caribe, sem condições financeiras para arcar com um tratamento.
Na América Latina, o número de pessoas que precisam de uma cirurgia cirúrgica oftalmológica chega a cinco milhões. No Caribe, mais de meio milhão perde a visão a cada ano, muitas vezes sem conseguir ao menos serem examinados por um médico.
A Operação Milagre, criada por Cuba e apoiada pela Venezuela, é uma campanha gigantesca de conteúdo social e humanitário que não distingue condição social, idade, religião ou raça das pessoas.
No princípio, as cirurgias eram feitas em hospitais da Ilha, para ampliar o número de beneficiados foram instalados novos centros oftalmológicos em outros países da região, que hoje já atende 28 nações, entre os quais Equador, Haiti, Guatemala, Honduras, Bolívia, Brasil, El Salvador, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Paraguai, Suriname, Venezuela, Uruguai, Antigua e Barbuda, Bahamas, Santo Domingo, Granada, Jamaica, Monserrat, San Cristóbal e Nevis, Santa Lucia, San Vicente e ilhas Granadinas.

Fonte: Alfredo Boada, da Prensa Latina

2 comentários:

Anónimo disse...

teste

AGRY disse...

Os aprendizes de feiticeiro, como eu, têm de optar por ser um pouco autodidactas, não ocncordam?