Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 30 de abril de 2008

OS BOPE, UMA POLICIA QUE EXISTE PARA MATAR


O deputado Fernando Rosas dirigiu-se ao ministro da Administração Interna para obter explicações sobre a alegada presença dos Grupos de Operações Especiais (GOE) em treinos na favelas do Rio de Janeiro, ministrados pelos BOPE, uma força policial brasileira conhecida pelos atropelos aos direitos humanos e várias vezes denunciada pela Amnistia Internacional. Os sindicalistas da Associação Sindical dos Profissionais da Policia(ASPP) também querem explicações sobre a colaboração com uma polícia que "existe para matar".
A situação é de tal forma grave e reconhecida, que por toda a América Latina várias ONGs defensoras dos Direitos Humanos levaram a cabo uma campanha contra o uso do “Caveirão” (nome pelo qual os BOPE são também conhecidos, em virtude da utilização de uma caveira como símbolo desta força policial) nas favelas do Rio de Janeiro", diz o deputado do Bloco de Esquerda

2 comentários:

Avid disse...

Li o post e lembrei-me do "topa de elite"... Uma realidade cruel e necessaria?!?
Bjs meus

AGRY disse...

Já aqui fiz a abordagem do filme.
Como sabe, as perspectivas (ou as lentes?) apresentam cores politicas e estéticas diferentes.
Bjs para si