A IDEOLOGIA DO CONSENSO(19 )
O MEDO
Num quadro de recessão,
de precariedade, de crescente desemprego e de discursos oficiais prevendo
tumultos e insegurança pública, o medo dos cidadãos não se limita a ser um
sentimento capaz de refrear a sua participação em protestos e de incentivar
condições laborais antes impensáveis. É também um potencial instrumento para a
destruição dos mais básicos direitos de cidadania, em nome da segurança. O
nosso medo pode tornar -se o nosso pior inimigo (Paulo Granjo)
No país do medo, mergulhado até às virilhas na placidez pequeno-burguesa, no saque, no facilitismo, no individualismo exacerbado, na corrupção endémica, no seguidismo neoliberal, braço executivo da ideologia do capitalismo financeiro e económico, é urgente, é necessário, uma cultura de solidariedade e de tolerância.
É urgente reagir e recusar a inevitabilidade do austerecídio que nos é imposto. É urgente, é imperioso, dizer basta a um governo cujo horizonte político se confunde com os grandes interesses da promiscuidade da finança. É hora de dizer não a políticas de submissão, de degenerescência social e de fatalismo colectivo.
É preciso, é urgente, recuperar a memória, a dignidade, a história de luta; recusar o fatalismo e a inevitabilidade; combater os medos e os silêncios, as cumplicidades; resistir, construir a esperança, gritar bem alto: não ao programa da Troika, não à ocupação do País.
É urgente reagir e recusar a inevitabilidade do austerecídio que nos é imposto. É urgente, é imperioso, dizer basta a um governo cujo horizonte político se confunde com os grandes interesses da promiscuidade da finança. É hora de dizer não a políticas de submissão, de degenerescência social e de fatalismo colectivo.
É preciso, é urgente, recuperar a memória, a dignidade, a história de luta; recusar o fatalismo e a inevitabilidade; combater os medos e os silêncios, as cumplicidades; resistir, construir a esperança, gritar bem alto: não ao programa da Troika, não à ocupação do País.
CONTINUA