A MARCA DA MALDADE
Os mídia do Ocidente pregam continuamente sobre o atraso da "república islâmica" do Irão, em vários aspectos políticos e comportamentais (no que muitas vezes têm razão). Mas quase sempre omite o papel que os países líderes do Ocidente tiveram e têm nessa consolidação. É nessa moldura – em que o poder de facto está, não nas mãos do presidente da república, mas do corpo e do líder dos aiatolas – que aparece o espaço para um político de ambições próprias como Mohammad Ahmadinejad. ..
Quando os aiatolas deixaram de ser confiáveis e, além disso, se tornaram poderosos gestores de uma das grandes reservas de petróleo do mundo, o vizinho Iraque, de Saddam Hussein, voltou-se contra eles, e invadiu o Irão.
Nisto, contou com a nova simpatia dos norte-americanos, que não só o incentivaram, como lhe deram, através da CIA, armas químicas para usar contra os iranianos. Essa guerra, que durou de 1980 a 1988, provocou a morte de um milhão de iranianos…
Ahmadinejad conseguiu aproximar-se da população mais desvalida através de políticas compensatórias financiadas pelos dividendos do petróleo, quando foi governador da província de Ardabil e quando foi prefeito de Teerão. Quando ocupava esse último cargo, chegou a ser apontado para receber o título de “Prefeito do Mundo”, em 2005, da organização internacional “City Mayors”, com base em vários países da Europa e nos Estados Unidos.
A questão nuclear, no Irão, não é evidentemente, uma decisão apenas sua. Nada seria feito sem o carimbo dos aiatolas, ou sua bênção. A análise é de Flávio Aguiar, aqui
APOSTILA: O importante para a comunidade internacional, isto é, para os EUA, UE e pouco mais, é que o Irão (Arábia Saudita, Colômbia, e tantos outros) seja um discipulo obediente! O resto, os direitos humanos, a democracia, etc, etc. são questões que lhes passam completamente ao lado. De ingénuos está o inferno cheio, não é mesmo?
Quando os aiatolas deixaram de ser confiáveis e, além disso, se tornaram poderosos gestores de uma das grandes reservas de petróleo do mundo, o vizinho Iraque, de Saddam Hussein, voltou-se contra eles, e invadiu o Irão.
Nisto, contou com a nova simpatia dos norte-americanos, que não só o incentivaram, como lhe deram, através da CIA, armas químicas para usar contra os iranianos. Essa guerra, que durou de 1980 a 1988, provocou a morte de um milhão de iranianos…
Ahmadinejad conseguiu aproximar-se da população mais desvalida através de políticas compensatórias financiadas pelos dividendos do petróleo, quando foi governador da província de Ardabil e quando foi prefeito de Teerão. Quando ocupava esse último cargo, chegou a ser apontado para receber o título de “Prefeito do Mundo”, em 2005, da organização internacional “City Mayors”, com base em vários países da Europa e nos Estados Unidos.
A questão nuclear, no Irão, não é evidentemente, uma decisão apenas sua. Nada seria feito sem o carimbo dos aiatolas, ou sua bênção. A análise é de Flávio Aguiar, aqui
APOSTILA: O importante para a comunidade internacional, isto é, para os EUA, UE e pouco mais, é que o Irão (Arábia Saudita, Colômbia, e tantos outros) seja um discipulo obediente! O resto, os direitos humanos, a democracia, etc, etc. são questões que lhes passam completamente ao lado. De ingénuos está o inferno cheio, não é mesmo?
Israel, França, Itália e Alemanha (tudo gente progressista e respeitadora dos direitos humanos) estão por detrás deste alarido!
Há ainda um texto, bem fundamentado, que vale a pena ler, aqui
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