Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 21 de agosto de 2007

USA ESTÁ PERDENDO A GUERRA


WASHINGTON, 20 AGO (ANSA) - Cerca de 85% dos maiores especialistas norte-americanos em política internacional consideram que o governo norte-americano está perdendo a guerra contra o que denomina "terrorismo internacional".
A informação é do Center for American Progress, que entrevistou 108 especialistas, entre eles ex-secretários de Estado e ex-funcionários na área de segurança nacional.
"Apenas 6% acredita que os Estados Unidos estão ganhando a guerra contra o terrorismo", explicou Carline Wadhams, uma das autoras da pesquisa. "84% é de opinião contrária".
Os consultados concluíram que nesse contexto "o mundo está se transformando em um lugar cada vez menos seguro para os norte-americanos por causa do fracasso da guerra do Iraque, e em geral, contra o terrorismo".
Nos últimos meses, segundo 91% dos especialistas entrevistados, "a situação está piorando".
Para 83% dos especialistas, dentro de uma década o país deve ser alvo de outro ataque terrorista de proporções semelhantes ao atentado de 11 de setembro de 2001, a despeito do incremento na segurança.
Os estudiosos julgam negativo o impacto da estratégia de aumento temporário das tropas no Iraque anunciado pelo presidente George W. Bush. Ao mesmo tempo, consideram infundada a afirmação da Casa Branca de que uma retirada do Iraque levaria a guerra contra o terrorismo para território norte-americano.
A maioria dos especialistas (70%) acredita também que os Estados Unidos deveriam dialogar e não isolar o movimento palestino Hamas e 80% deles é favorável a um diálogo bilateral com Teerã sobre a questão nuclear. (ANSA)
20/08/2007 18:49

© Copyright ANSA.

Sem comentários: