Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

AS FARC NA BUSCA DE UMA PAZ VERDADEIRA


A participação da Comunidade Internacional na busca de uma paz verdadeira para a Colômbia – uma paz apoiada, necessariamente, na justiça social – deve ser, acreditamos, cada vez mais determinada e firme.
Não podemos permitir que, no seu delírio imperial, George W. Bush e os senhores da guerra arrastem o mundo para mais uma profunda crise
Não podemos permitir, tão pouco, que George W. Bush continue a enviar apoio militar e financeiro ao governo de Uribe e aos narco-paramilitares no nosso país.
É necessário tomar medidas multilaterais para evitar que se repitam episódios vergonhosos cometidos contra os povos em nome da "democracia ocidental".
Não há democracia onde há miséria, nem há paz onde há opressão.
É agora que deve ser ouvida a voz dos povos, e a voz do povo colombiano é clara e firme: queremos paz com justiça social, não queremos mais guerra fratricida, não queremos que o imperialismo americano decida aquilo que só aos colombianos e colombianas compete decidir.
É graças ao apoio dos Estados Unidos que hoje pode sustentar-se em pé a política repressiva de Uribe

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