Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A MAIORIA DESPREZADA



Ensaio, ficção, cinquenta anos de jornalismo, muitos livros e muitos prémios. E se o livro As Bicicletas em Setembro não for ainda sobejamente conhecido, já em relação ao autor, não há quem não o conheça. Leia a entrevista


A MAIORIA DESPREZADA

Um bom Governo é aquele cujas decisões servem a maioria. Desde quando um Governo português tem correspondido a este princípio? A seguir a Abril, durante dezoito meses. Historicamente, é um facto. E, quer se queira ou não, o PREC [Processo Revolucionário em Curso] foi carregado de conotações pejorativas, destinadas a diabolizar o que correspondia, afinal, a uma ética: a da revolução. . .continua aqui

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