Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 25 de setembro de 2007

MAIS UM PRÉMIO PARA MIA COUTO?


Um moçambicano, um português, um angolano e sete brasileiros – é deste leque lusófono que sairão os três galardoados de 16 de Outubro. Ao todo, são quase 70 mil euros em prémios.
Mia Couto está entre os dez finalistas do Prémio Telecom de Literatura em Língua Portuguesa 2007. O outro pé da Sereia é o relato que leva o moçambicano à última fase da disputa literária, que acolhe ainda o português Gonçalo M. Tavares, por Jerusalém, e o angolano Ondjaki, por Bom dia camaradas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Merece!!!