Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

PAVAROTI MORREU HOJE AOS 71 ANOS


Após uma dura luta contra um cancro no pâncreas, calou-se uma das maiores vozes do mundo. Luciano Pavarotti morreu hoje aos 71 anos.

Cantores líricos, ex-críticos de música e musicólogos enalteceram a carreira daquele que consideram unanimemente como “um dos maiores tenores do século XX”.
“Foi o maior fenómeno de comunicabilidade na cena lírica mundial. Mais do que um músico era um cantor, com um enorme instinto e um apurado sentido de carreira que o levou sempre a trilhar caminhos de sucesso, escolhendo os papéis mais adequados, indo ao encontro do gosto popular”.
Gabriela Canavilhas, presidente da Associação Música, Educação e Cultura

“Era uma voz extraordinária com uma potência aparentemente sem limites e de grande beleza”.
Rui Vieira Nery, musicólogo

“Vi Pavarotti pela primeira vez há mais de 40 anos no Scala de Milão numa interpretação extraordinária do Duque de Mântua, personagem da ópera Rigoletto de Giuseppe Verdi”.
João Pais, ex-director do Teatro Nacional de São Carlos

“É absolutamente chocante perder-se uma voz e um talento únicos”.
Ana Paula Russo, cantora lírica

“Tinha uma voz natural, com uma cor e brilho que chegavam ao coração das pessoas.”
Pedro Chaves, director da Companhia Portuguesa de Ópera

“Conseguiu aproximar um mundo artificial, antiquado e até um pouco desfasado do mundo moderno e da vida real.”
João Almeida, director-adjunto da Antena 2
ver Expresso

2 comentários:

Anónimo disse...

tive a sorte de o ver duas vezes aqui em Londres ha poucos anos numa das ultimas vezes que a Royal Opera House apresentou a antiga producao de Tosca. Mesmo com a idade que tinha, sempre excelente.
Esperemos que o Placido Domingo, que dos "Tres Tenores" e o meu favorito, continue por muitos mais anos a trabalhar. Talvez ja nao cante, como ele admite, por muitos mais anos mas continuara a dirigir orquestras.

bom gosto no blog, bom trabalho.
p'ra frante navegador!
L. Cardador

AGRY disse...

Obrigado pelo seu comentário
Rapidamente associei o seu nome a 3 postagens que eu fizera recentemente.
Não é necessário passar-se pelo Conservatório para se ter sensibilidade musical.Não me refiro a si, naturalmente.Perdoe-me a imodéstia mas penso que os textos seleccionados têm qualidade.Graças a ela descobri-o no BBC. Continue que estarei atento e lá nos encontraremos
Agry