Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

PCP DISCUTE POLITICA ALTERNATIVA


O PCP vai organizar uma conferência nacional sobre questões económicas e sociais a 24 e 25 de Novembro, em Lisboa, em que vai apresentar uma “política alternativa para desenvolver o país”.
O anúncio foi feito pelo secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, no intervalo de uma reunião do Comité Central do partido, na sede da Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa.Os comunistas querem que esta conferência seja “um contributo para a identificação das políticas que estão na origem do agravamento dos problemas nacionais”.“Vamos demonstrar que as dificuldades que o país enfrenta não são uma fatalidade ou simples resultado de conjunturas externas, mas sim a expressão das opções de classe dos sucessivos governos”, afirmou Jerónimo de Sousa.A “política alternativa” deve basear-se na “ruptura com os eixos das orientações políticas, económicas e sociais de direita”, a defesa de “objectivos de desenvolvimento económico e social” e numa política centrada no “interesse nacional” e na “elevação das condições de vida”.

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