Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

SINDICALISTAS CONSTITUIDOS ARGUIDOS


Como diria Ghandi, "a desobediência civil é um direito intrinseco do cidadão. Não ouse renunciar, se não quer deixar de ser homem.Reprimir a desobediência civil é tentar encarcerar a consciência"


Por outras palavras podemos afirmar que o direito à indignação é inegociável e que não podemos deixar-nos intimidar pelos delatores, pelos bufos de todas as cores politicas.
É o regresso à barbárie, às intimadões pidescas, à desconfiança generalizada, à lei da rolha ao fascismo ainda que maquilhado e assuma poses de "socialismo moderno"
Estes comentários vêm a propósito do facto de três sindicalistas serem ouvidos como arguidos.
Como alguns de nós têm memória, para além do passado tenebroso, recordamos factos recentes como foi,por exemplo, a bufaria que envolveu o professor Charrua




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