Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

CAMPANHA A FAVOR DO PERU NÃO RESULTOU


600 euros... foi tudo quanto os portugueses desembolsaram para corresponder ao apelo de solidariedade lançado pela Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias (ANAFS) para com as vítimas do sismo que atingiu o Peru, a 15 de Agosto último - uma tragédia que matou mais de 500 pessoas e atingiu mais de 35 mil famílias.
"Lamentavelmente, não tivemos um grande sucesso. Estas campanhas só têm sucesso se tiverem muito apoio da comunicação social e, nessa altura, os media estavam preocupados com a Maddie, com o BCP, com o tufão que ameaçava os portugueses em férias nas Caraíbas e com a falta de sol no Verão. Pouca gente estava preocupada com o Peru", afirmou ao Expresso Manuel Velloso, dirigente da ANAFS.

Sem comentários: