Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

BUSH NEGA O USO DE TORTURA


O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, defendeu nesta sexta-feira o uso de prisões secretas em outros países pela CIA para interrogar suspeitos de terrorismo e negou o uso de tortura.
A declaração de Bush foi uma resposta a uma reportagem do jornal The New York Times, que afirmava que o Departamento de Justiça deu uma ordem secreta em 2005 que autorizava técnicas de interrogatório brutais como simulação de afogamento.
Segundo o New York Times, as técnicas de interrogatório sancionadas por um memorando de 2005 do Departamento de Justiça são as mais brutais já usadas pela CIA.
Entre as técnicas de interrogatório citadas estariam a exposição a temperaturas baixas, a simulação de afogamento e tapas na cabeça.

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