Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

DORIS LESSING NOBEL DE LITERATURA


La escritora británica Doris Lessing, "la narradora épica de la experiencia femenina, quien con escepticismo, ardor y poder visionario ha sometido a escrutinio a una civilización dividida", ha obtenido el Premio Nobel de Literatura 2007, según acaba de informar la Academia Sueca. Lessing obtuvo en 2001 el premio Príncipe de Asturias de las Letras. A sus 87 años, se convierte en la persona más longeva en recibir el Nobel de Literatura en la historia de este galardón.
Nascida em 1919, na Pérsia (actual Irão), Doris Lessing cresceu na Rodésia (actual Zimbabué), onde a família se instalou, numa quinta, quando ela tinha cinco anos. Apesar da educação católica, foi sempre ideologicamente de esquerda e uma fervorosa crítica dos governos racistas da Rodésia e da África do Sul, onde a consideraram persona non grata até 1995. À experiência biográfica, muito presente em toda a sua obra, sucederam na última fase os universos da ficção científica.

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