Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

LÍDER DA OPOSIÇÃO FELICITA CHISSANO, MAS REIVINDICA MÉRITO


O líder da RENAMO, o maior partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama, congratulou-se com a atribuição do Prémio Mo Ibrahim de Boa Governação hoje ao ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano, mas reclamou mérito pelo seu papel na pacificação do país. Chissano ganhou a distinção, no valor de 3,5 milhões de euros, pelo contributo «para uma democracia estável e para o progresso económico» de Moçambique e também devido à «decisão de sair voluntariamente do cargo de Presidente», em 2004, através da qual «demonstrou que o processo democrático era mais importante», disse ontem em Londres o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que presidiu ao júri.

Sem comentários: