Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 14 de outubro de 2007

NEW YORK DESTACA AVANÇOS CONQUISTADOS POR EVO


Os noticiários noturnos falam de um país à beira da balcanização. As cidades de La Paz e Sucre brigam para ser a capital do país. Santa Cruz, no leste, exige autonomia. O governador da província na qual se situa esta cidade tumultuada nos Andes pediu a renúncia do presidente Evo Morales.
Mas Morales, o primeiro índio a governar a Bolívia desde a conquista espanhola ocorrida mais de quatro séculos atrás, conhece muita coisa quando se trata de insatisfação política, tendo organizado protestos durante anos como líder dos cocaleros – os cultivadores da coca – do país, que se opuseram ferozmente às tentativas norte-americanas de erradicar as suas plantações. Quando está em Cochabamba, onde ele também possui uma casa modesta, Morales executa as suas tarefas presidenciais neste escritório.
Os hábitos de trabalho de Morales, inspirados pelo costume dos cultivadores de coca de acordar antes do nascer do sol, não mudaram desde que ele tornou-se presidente em 2006.

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