Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

PRÉMIO SAKHAROV 2007 A SALIH MAHMOUD OSMAN


O Parlamento Europeu atribuiu hoje em Estrasburgo o Prémio Sakharov de 2007 ao sudanês Salih Mahmoud Osman, advogado e activista pelos direitos humanos, pelo trabalho em favor das vítimas da guerra civil na região de Darfur.
Instituído em 1998, o Prémio Sakharov - atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu - visa premiar aqueles que se batem pela "liberdade de pensamento e lutam contra a opressão e injustiça".Os outros dois finalistas para a edição deste ano eram Anna Politkovskaya (jornalista russa e activista dos direitos humanos conhecida pela oposição ao conflito na Tchetchénia, assassinada há um ano) e Zeng Jinya

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