Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

VALORIZAR AS PENSÕES E REFORMAS


Em conferência de imprensa realizada segunda-feira, Fernanda Mateus, da Comissão Política, rejeitou que o aumento da esperança de vida seja utilizado para retirar direitos.No dia em que se assinalava o Dia Internacional do Idoso, a Comissão para os Assuntos Sociais do PCP acusou o Governo associar o aumento da esperança de vida e o direito à reforma aos eventuais problemas financeiros da Segurança Social. Segundo Fernanda Mateus, a passagem dos trabalhadores à condição de reformados é caracterizada pela redução do seu rendimento, «como reflexo das políticas de baixos salários conjugadas com insuficientes aumentos anuais das reformas e pensões». O aumento dos preços dos bens essenciais agravam a situação, afirmou a dirigente comunista.
Em 2006, mais de um milhão e cem mil reformados recebiam menos de 300 euros

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