Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 9 de outubro de 2007

EX-GOVERNANTE INDONÉSIO ACUSADO DE ENVENENAMENTO


Um ex-vice-presidente da companhia aérea indonésia Garuda começou hoje a ser julgado em Jacarta, acusado de cumplicidade no envenenamento em pleno voo de um destacado activista dos direitos humanos, morto há três anos.
Rohainil Aini é a segunda pessoa a enfrentar acusações sobre a morte de Munir Said Thalib, que morreu depois de ter ingerido uma dose letal de arsénico num voo entre Jacarta e Amesterdão, na companhia de bandeira indonésia.
Activistas dos direitos humanos alegam que Thalib foi morto por causa do seu trabalho de denúncia dos abusos das forças de segurança indonésias.

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