Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 20 de novembro de 2007

ALTERNATIVAS AO NEOLIBERALISMO


Estou na mesma margem de Martha Harnecker quando refere que a esquerda vive uma crise teórica, pragmática e orgânica, ao mesmo tempo que reivindica os contributos de Marx, a validez de uma alternativa ao neoliberalismo e defende a politica como arte de construir uma força social antissistémica.Embora critique os desvios a que conduziu a cópia acrítica do modelo bolchevique de partido, defende a necessidade de se contar com uma organização politica para transformar a sociedade e avança com algumas ideias para a sua reorganização
Não queria ser fastidioso mas para abreviar esta " linha" gostaria de afirmar que não acredito,tal como outros, que se possa compreender o mundo contemporâneo e buscar alternativas ao neoliberalismo sem o recurso ao instrumental cientifico de Marx.Responsabilizar o marxismo pelo que aconteceu na URSS, é- como sublinha M:Harnecker- um absurdo tão grande como responsabilizar uma boa receita de cozinha quando o preparado se queimou no forno.

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