Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ALVOROÇO NO SOCIALISMO


Há tempos, o dr. António Vitorino, conhecido entre os seus camaradas, por “O Génio da Garrafa”, timbrou uma frase que, por frívola, não deixava de ser arrogante: “Habituem-se!” O homem, levemente destemperado, queria dizer que os jornalistas, a partir daquela altura, estariam encarreirados pela agenda do Governo, e não o contrário.
Não comento a estultícia da afirmação. Recupero-a e remeto-a, por inteiro, para José Sócrates e seu conjunto, certamente alvoroçados pela publicação de duas sondagens que os coloca em queda, não direi livre, mas consideravelmente acentuada. Nem um ministro tem nota positiva. Sócrates, esse, então, é alvo de sério aviso, e, pelos indícios, começa a ser o princípio de uma recordação inquietante.

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