ANTROPÓLOGO LANÇA BIOGRAFIA DE AMILCAR CABRAL
Sobre o ideólogo, o intelectual, o combatente, o revolucionário, que foi (que é) Amilcar Cabral, o Diário Digital, noticia hoje que, "antropólogo lança biografia sobre Amílcar Cabral O «pai» das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral, foi «um fazedor de utopias», que enfrentou muitas contradições pessoais e no movimento de libertação que liderou, acabando por morrer precisamente por causa delas.
Estas são as palavras que o Diário Digital usa para se referir à notícia do lançamento dum livro sobre Amilcar Cabral. Preciso de o ler. As aspas usadas pelo Diário não me elucidam ,não me esclarecem e provocam-me dúvidas. Essa de Amilcar Cabral pensar como português tem que se lhe diga. Não gostei nada do que li. Vou ler o livro. Tenho,à partida, muito cepticismo no que António Tomás ,autor do livro, reinventou ao referir-se ao homem(Amilcar Cabral) que escreveu:
"Não podiamos mobilizar as pessoas dizendo-lhes: a terra deve pertencer a quem a trabalha.
Sob o colonialismo manteve-se uma estrutura de base: aterra como propriedade colectiva da aldeia.É um dos traços que caracterizam o nosso meio rural que não era explorado directamente pelo colonizador, mas era explorado através do comércio, pela diferença entre os preços e o valor dos produtos."
E noutro passo: " As massas populares são portadoras de cultura, elas são a fonte da cultura e, ao mesmo tempo, a única entidade verdadeiramente capaz de preservar e de criar a cultura, de fazer história"
Finalmente: " A História só reterá com honra os nomes daqueles que, recusando-se a colaborar com o inimigo do nosso povo e da África,dêem a sua contribuição válida ao triunfo da luta
O inimigo está convencido que a prisão ou a morte do principal dirigente significaria o fim do Partido e da nossa luta"
António Tomás recusando, como convém, o «politicamente correcto» - «por uma questão de rigor e de factualidade, vai-nos obrigar a lê-lo para depois o julgarmos, naturalmente.
Estas são as palavras que o Diário Digital usa para se referir à notícia do lançamento dum livro sobre Amilcar Cabral. Preciso de o ler. As aspas usadas pelo Diário não me elucidam ,não me esclarecem e provocam-me dúvidas. Essa de Amilcar Cabral pensar como português tem que se lhe diga. Não gostei nada do que li. Vou ler o livro. Tenho,à partida, muito cepticismo no que António Tomás ,autor do livro, reinventou ao referir-se ao homem(Amilcar Cabral) que escreveu:
"Não podiamos mobilizar as pessoas dizendo-lhes: a terra deve pertencer a quem a trabalha.
Sob o colonialismo manteve-se uma estrutura de base: aterra como propriedade colectiva da aldeia.É um dos traços que caracterizam o nosso meio rural que não era explorado directamente pelo colonizador, mas era explorado através do comércio, pela diferença entre os preços e o valor dos produtos."
E noutro passo: " As massas populares são portadoras de cultura, elas são a fonte da cultura e, ao mesmo tempo, a única entidade verdadeiramente capaz de preservar e de criar a cultura, de fazer história"
Finalmente: " A História só reterá com honra os nomes daqueles que, recusando-se a colaborar com o inimigo do nosso povo e da África,dêem a sua contribuição válida ao triunfo da luta
O inimigo está convencido que a prisão ou a morte do principal dirigente significaria o fim do Partido e da nossa luta"
António Tomás recusando, como convém, o «politicamente correcto» - «por uma questão de rigor e de factualidade, vai-nos obrigar a lê-lo para depois o julgarmos, naturalmente.
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