Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 27 de novembro de 2007

FINALMENTE CAHORA BASSA


A Barragem Hidroeléctrica de Cahora Bassa, HCB, passou finalmente para controlo e gestão moçambicanas. O facto segue-se a uma derradeira maratona negocial, realizada à porta fechada, esta segunda-feira em Maputo.
Foi um dia em que terá ficado claro porque é que alguém uma vez disse "amigos, amigos, negócios à parte".
Com efeito, a impressão com que se ficou é que esta segunda-feira era um dia não para fazer política mas para acertar as coisas e as contas.
No Centro Internacional de Conferências, aqui em Maputo, Moçambique e Portugal não quiseram distracções.

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