Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

GANG DE MULHERES NA ÍNDIA


Um grupo de mulheres indianas auto-denominadas de gulabi (gang) decidiu fazer justiça com as próprias mãos.
Recusam o epíteto de gang, no sentido comum da palavra. Consideram-se uma “gang em defesa da justiça”
Já deram tareias em homens que abandonaram ou agrediram as suas mulheres
Quando necessário, armam-se de varas e machados
Recusam associar-se a partidos políticos ou outras organizações (não governamentais) alegando que eles quando oferecem ajuda financeira, estão sempre à espreita que algo possa acontecer.
São peremptórias quando acusam as autoridades e a policia de corruptos e de inimigos dos pobres.
Não se consideram feministas. Por isso, homens como Jai Prakash Shivhari também se aliaram à gang e participam activamente em debates.
Estas mulheres, recusam doações ou esmolas. Afirmam que preferem trabalho e exige salários decentes e a devolução da sua dignidade.
Pode ler a noticia da BBC aqui

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