Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

MALDIÇÃO DO PETRÓLEO ATINGE S. TOMÉ E PRÍNCIPE


O petróleo nem sempre é chave para o desenvolvimento e aumento do bem-estar das populações, defende o investigador Pedro Vicente, que fez um estudo sobre São Tomé e Príncipe, em que vinga a «maldição» dos recursos naturais. Radicado no Reino Unido, o português Pedro Vicente, do Centro de Estudos e Economias Africanas da Universidade de Oxford, apresenta hoje em Lisboa, no Instituto de Investigação Científica Tropical as conclusões do «trabalho de campo» que realizou em São Tomé e Príncipe, onde a descoberta de jazidas de petróleo em águas profundas, por volta de 2000, acentuou o tráfico de influências, uma forma de corrupção

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