Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

NINJAS E A ELIMINAÇÃO DE ALTOS DIRIGENTES


Os membros da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) de São Tomé e Príncipe – popularmente conhecidos como "ninjas" -, planejavam "eliminar fisicamente altos dirigentes do Estado", noticia nesta terça-feira o Jornal de Angola, citando o ministro da Defesa de São Tomé. Os membros do corpo especial da polícia protagonizaram um motim em outubro. Na ocasião, cerca de cem "ninjas" ocuparam o Comando-Geral da Polícia durante cerca de duas semanas para exigir o pagamento de subsídios resultantes de formação em Angola, em 2003.O diário angolano - que cita o ministro da Defesa e Ordem Interna de São Tomé, Óscar Sacramento e Sousa - afirma que o suposto plano de eliminar dirigentes visava a "pressionar o governo a ceder às suas reivindicações" e deveria ter sido colocado em prática em 23 de abril passado.Segundo declaração de Sacramento e Sousa publicada pelo jornal angolano, "altos responsáveis" do principal partido da oposição ao governo são-tomense, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe / Partido Social-Democrata (MLSTP/PSD), estavam envolvidos no plano.

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