Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O LOGRO DOS JORNAIS DE REFERÊNCIA


O assalto aos media faz-se, preferencialmente, com artilharia pesada. Os grande grupos económicos vão vencendo batalha atrás de batalha e despojam e reduzem a informação a um instrumento ao serviço do grande capital.
A precarização do trabalho é uma das muitas consequências provocadas por este ataque cirúrgico.
Os chamados jornais de referência, também não escapam a esta onda destruidora. Os jornalistas sérios e os leitores são ignorados, como convém
Razões políticas, económicas, editoriais e comerciais, estão subjacentes a este noivado do grande capital com os media. É uma paixão que tende a perpetuar-se .É um flirt subterrâneo, não assumido. Receia-se um casamento de conveniência sobretudo para os detentores do capital
Esta aparente discrição, passa ao lado do grande público leitor. As migalhas das notícias são distribuídas embrulhadas em publicidade. Por esta, somos perseguidos 24 horas por dia. Não há pachorra
Não obstante este cenário, ainda há quem ouse falar de independência, imparcialidade e objectividade! Receio que isto não passe de uma vã tentativa de parar o vento com as mãos.
Os profissionais honestos que recusam alinhar nestas manobras são confrontados com uma luta desigual.Quem se atreve a lutar com um leopardo de mãos nuas?
Assim, facilmente se identificam os interesses publicitários como o grande obstáculo inibidor com que os medias ,ou melhor, os seus profissionais se debatem. Salvaguardados os seus superiores interesses, os detentores do capital tecem a teia da exclusão donde não é nada fácil escapar
Os Berlusconi crescem por esse mundo fora. A guerra da informação está aí para durar.

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