Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 17 de novembro de 2007

O MAIS PODEROSO EXÉRCITO MERCENÁRIO DO MUNDO




De facto existe um índice chamado índice armas-caviar que durante dezassete anos tem medido a relação inversa entre a venda de aviões de combate e a venda de aviões de luxo privados. Durante dezassete anos, este índice, o armas-caviar – em que as armas são os aviões de combate e o caviar são os aviões de luxo privativos – permitiu concluir que quando as vendas de aviões de combate subia, desciam as vendas de aviões de luxo privativos. Mas de repente, ambos os parâmetros sobem, o que significa que se estão a vender muitas armas que dão para comprar muito caviar. E a Blackwater, é claro, que está no centro desta economia.
Naomi Klein por ocasião do lançamento em Nova York do primeiro livro de Jeremy Scahill, "Blackwater: A ascensão do mais poderoso exército mercenário do mundo" (Blackwater: The Rise of the World's Most Powerful Mercenary Army)

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