Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 17 de novembro de 2007

ONDA DE XENOFOBIA EM ESPANHA


Segundo um informe de um órgão ligado ao Conselho da Europa, a Comissão Européia contra o Racismo e a Intolerância, a Espanha está entre os cinco Estados da União Européia onde as agressões racistas têm aumentado, juntamente com Alemanha, França, Grã-Bretanha e Suécia.
O país também está na lista de países europeus onde os imigrantes são o grupo mais visado por neonazistas e pela "brutalidade policial".
O informe diz ainda que "preocupa a crescente utilização da internet para ataques, divulgações e convocações" de ações racistas ou xenófobas.
"É um alarme para ser levado a sério", disse o porta-voz da ONG Movimento contra a Intolerância, Esteban Ibarra.
A cada ano já são 4 mil os casos de agressão motivados por discriminação no país.

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