Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

ANIVERSÁRIOS QUASE CONJUNTOS – DIREITOS HUMANOS E QUIOTO


Hoje é dia de aniversários quase a dobrar. Hoje faz anos a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DHDU) e o Protocolo de Quioto quase que também faria, não fosse ser apenas consensualizado na madrugada japonesa e a data oficial ter ficado o 11 de Dezembro. Em 1948 era aprovada a DHDU nas Nações Unidas. Em 1997 era aprovado e assinado o Protocolo de Quioto.

O protocolo de Quioto pode ser também uma nova ferramenta para aquilo que a DUDH quer há 59 anos: um mundo mais justo, onde o respeito pelos direitos individuais e colectivos seja a base das relações humanas e onde seja atingido um nível de vida digno para todos. Vamos conseguir?

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