Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

COZINHAM-SE ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DE TRABALHO



Dentro de momentos vai ser apresentado o Menu elaborado pela Comissão que preparou a revisão do pacote laboral. Apresenta alguma diversidade. Em matéria de originalidade, só vendo!
Na sua confecção, intervêm alguns dos ingredientes habituais neste tipo de iguarias
Não serão do agrado de todos, ou de nenhuns.
As empresas vão ter mais dificuldades na exigência dos falsos recibos verdes; em matéria de férias, é o regresso à antiga regra dos 22 dias. Os horários serão mais flexíveis e os despedimentos serão feitos na hora.
Os contratos de trabalho até seis anos têm a morte anunciada. A flexibilidade dos horários permite que eles passem a ser considerados semanalmente ou até mensalmente e não em termos diários. Assim o período semanal poderá ser inferior a 40 horas como pode chegar às 50. Consta-se, “em meios geralmente bem informados”, que esta flexibilidade exigirá sempre a aprovação dos trabalhadores.
Enfim, dá-se com uma mão, tira-se com outra, desagrada-se a trabalhadores e a patrões mas, como sempre, os primeiros são os cronicamente prejudicados para gáudio das tribos em guerra permamanente com quem trabalha

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