Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

NÃO HÁ TOLERÂNCIA QUE AGUENTE



«A JP vê no Salário Mínimo nada mais do que o estabelecimento de um preço mínimo naquele que deveria ser o normal funcionamento do mercado de trabalho», sublinha a Comissão Política Nacional da JP, num comunicado publicado no dia em que será anunciado o SMN para 2008.
«Este preço mínimo tem dois efeitos muito claros no mercado de trabalho: impedir de trabalhar quem estiver disponível para trabalhar por valor inferior a esse preço«, diz.
Por outro lado, acrescenta o documento, a fixação de um valor mínimo »impede de operar todas as empresas e serviços que não tenham a capacidade de remunerarem aquele montante«. Confira aqui

Esta posição e alguns comentários dos seus apoiantes, provocaram-me nojo. Queques que receberam tudo, rigorosamente tudo, de mão beijada, insurgem-se contra quem trabalha e defendem a perpetuação da miséria. São bandos de analfabetos, de parasitas, mergulhados até às virilhas no quotidiano duvidoso das suas vidas. São PNR não assumidos a exigir que os trabalhadores venham à rua e lhes dêem umas palmadas, os ponham na ordem e os obriguem a aprender a viver exclusivamente à custa do seu próprio trabalho.
È inadmissível que aqueles que se deslocam em viaturas topo de gama e usufruam de toda a sorte de mordomias se permitam vir, para a praça pública, destilar bílis no rosto de quem se debate, no quotidiano, com problemas de emprego e de sobrevivência, e que alimenta, com o seu trabalho, um punhado de exploradores
Pessoalmente, penso que a tolerância em relação a ser abjectos, politica e socialmente primários, não é um bom caminho. Aqui, defendo a repressão como o faço em relação a todas as manifestações nazis onde quer que elas se realizem. É intolerável que uma cambada de fascistas perturbe e desafie a paz de milhões de trabalhadores. Estes insectos devem ter a resposta que merecem .
Felizmente que esta não é opinião expressa por grande parte da comunicação social e dos blogues que tive a oportunidade de consultar

Sem comentários: