Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 1 de dezembro de 2007

OS CATÓLICOS E A SIDA


Uma sondagem realizada em cinco países em quatro continentes revela que a maioria dos católicos discorda da orientação do Vaticano e aprova o uso de preservativo, revelou hoje a organização Catholics for a Free Choice (Católicos por uma Livre Escolha).
Segundo o inquérito multinacional a católicos, à pergunta «o uso de preservativos é pró-vida porque ajuda a salvar vidas evitando a disseminação da SIDA», responderam concordantemente 90 por cento de mexicanos, 86 por cento de irlandeses, 79 por cento de norte-americanos, 77 por cento de filipinos e 59 por cento de ganeses.
Interrogados sobre se «a posição da Igreja sobre os preservativos é errada e devia ser alterada», concordaram 79 por cento de irlandeses, 63 por cento de norte-americanos, 60 por cento de mexicanos, 47 por cento de filipinos e 37 por cento de ganeses.

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