Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 16 de dezembro de 2007

PRÉMIO PESSOA PARA IRENE PIMENTEL



A historiadora Irene Flunser Pimentel, que recentemente publicou um estudo sobre a história da PIDE, foi distinguida com o Prémio Pessoa. "Estou surpreendida, muito contente, muito honrada e muito emocionada", disse a vencedora do prémio cultural mais conceituado do país.Irene Flunser Pimentel é investigadora no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e doutorou-se este ano com uma tese sobre a história da PIDE a partir de 1945. A historiadora publicou também vários trabalhos sobre as mulheres e as organizações femininas do Estado Novo, bem como a passagem por Portugal dos judeus fugidos à perseguição nazi, e tem participado em conferências e colaborado em documentários sobre a história do Estado Novo. Confira aqui

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns à Irene.
Ivone