Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

CHEIAS EM MOÇAMBIQUE


As cheias dos últimos 10 dias em Moçambique já provocaram milhares de deslocados e, pelo menos, 50 mortos. Quem o diz é o departamento da Organização das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários (OCHA.
De acordo com esta organização internacional, 30 mil moçambicanos já foram evacuados dos locais inundados e pelo menos setenta e duas mil ficaram sem as suas casas, que foram destruídas pelas cheias, ou tiveram de pedir ajuda.
«Há ainda muitas pessoas em perigo, que têm de ser deslocadas para locais mais altos», afirmou Odile Bulten, funcionário do Departamento das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Milhares de moçambicanos enfrentam ainda outro problema dramático que é a fome que, se já assolava o país, com estas cheias se viu muito agravada. Confira aqui

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