Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 19 de janeiro de 2008

MAIS UMA VIOLÊNCIA AOS PENSIONISTAS



Milhares de aposentados da Função Pública foram ontem surpreendidos com reduções nas pensões referentes ao mês de Janeiro sem qualquer justificação da Caixa Geral de Aposentações (CGA. Segundo apurou o CM, os descontos, muitos da ordem dos 50 cêntimos, referem-se às contribuições para ADSE previstas na Lei 63-C/2006.
A questão dos descontos dos pensionistas para a ADSE está a causar polémica. O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), dirigido por Bettencourt Picanço, ameaçou em comunicado com “eventuais acções judiciais contra o Estado”, tendo já apresentado queixa à Provedoria de Justiça.
Para Bettencourt Picanço, “se tivermos em conta que a actualização das pensões acima dos 1,5 IAS (indexante de apoios sociais) será inferior à dos salários, não podemos deixar passar em claro mais esta discriminação impensável”.

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