Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

LEGISLAÇÃO DO TRABALHO REGRESSA AO SÉC. XIX


Os patrões fazem dos trabalhadores e das leis laborais os suspeitos do costume para disfarçarem as suas próprias incapacidades, o abuso dos baixos salários e uma vida de negócios feitos à sombra do Estado, afirmou Helena Pinto, deputada do Bloco de esquerda em resposta a uma provocação dum dirigente da CIP (Confederação da Indústria Portuguesa)
A CIP defende que as empresas possam despedir trabalhadores com o simples argumento de que querem renovar os seus quadros
A central sindical acusa o governo de propor mais do mesmo: reduzir as garantias dos trabalhadores, reforçar os poderes patronais, acentuar a precariedade no emprego, promover a flexibilidade interna (temporal, salarial, funcional e geográfica), promover a caducidade das convenções colectivas, liberalizar os despedimentos por via da introdução do despedimento por inaptidão e limitar os direitos sindicais.Leia aqui

Sem comentários: