Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA PUBLICADO HÁ 160 ANOS


O Manifesto Comunista (originalmente designado por Manifesto do Partido Comunista) foi publicado pela primeira vez há 160 anos, a 21 de Fevereiro de 1848, na Alemanha. Escrito por Friedrich Engels e Karl Marx, este documento explana o programa e o propósito da então Liga Comunista, ocupando um lugar de enorme relevo na história do pensamento político. Pode ser considerado, ainda hoje, a melhor introdução ao estudo do pensamento de Marx, elucidando os conceitos fundamentais de propriedade, luta de classes, do socialismo científico, e da conquista do poder pelo proletariado.
Provavelmente, o Manifesto Comunista é hoje o texto político mais difundido em todo o mundo, mantendo uma actualidade acutilante sobre o desenvlvimento económico das sociedades e as crises do capitalismo.
Apesar de se apresentar como o programa de um partido, ele é tudo menos uma sucessão de ideias de propaganda e propostas avulso.
O Manifesto Comunista continua a ser um documento fundamental para uma análise pertinente da história, da sociedade e da economia, apesar de todas as suas limitações e das críticas de que foi alvo, mesmo dentro da própria esquerda política. Um dos aspectos mais contestados é a visão determinista presente no Manifesto, encarando-se a revolução proletária e a criação da sociedade comunista como uma "inevitabilidade histórica", apesar de, é certo, nem Marx nem Engels terem cruzado os braços à espera desse momento.Noticia tirada daqui

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