Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A MARCHA EM DIRECÇÃO AO TERCEIRO MANDATO


Há, seguramente, opções com as quais poderei não estar de acordo com Hugo Chávez e a sua politica. Seguramente que há.
Não sou um incondicional “fã” das FARC, é verdade.
Mas por favor, poupem-nos a tanta hipocrisia, tanta encenação, tanto fascismo enlatado, tanto farisaísmo politico vergonhoso.
Onde estava esta gente quando das dezenas de golpes sanguinários perpetrados por toda a América Latina? Onde estavam estes defensores de Uribe, de Bush, de Ehud Olmert, quando do golpe de Estado que derrubou Allende?
Que fez esta gente perante as invasões nazis desencadeadas pelos americanos ao Vietname, ao Iraque, ao Afeganistão e à miríade de golpes de estado, um pouco por todo o mundo, e com especial incidência na América latina?
O alarido, o histerismo colectivo, e encomendado, não me seduz, nem um pouco. De Salazar a Uribe, de Bush a Hitler, dos saudosistas da mocidade portuguesa à juventude hitleriana, dos informadores da PIDE às célebres madrinhas de guerra, das “manifestações espontâneas” salazarentas, dos silêncios sobre a repressão desencadeada pelos ditadores ao serviço dos interesses ianques, que venha o diabo e vos escolha.
O que se passa em África, na Palestina , nas fronteiras dos EUA, no Paquistão amigo, nas Arábias não vos comove?
Os vossos campos de concentração, os vossos exércitos e as vossas policias sanguinárias serão diferentes das criadas por Hitler?
Leia um excelente blog aqui

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