Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 25 de abril de 2008

34º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL


O golpe de Estado que há 34 anos derrubou Marcelo Caetano foi ( e é ainda) uma fonte de grandes equívocos.
Desde logo a reivindicação dos vencedores: movimentos de libertação, comunistas e militares reclamam, para si, os louros pela vitória sobre o regime colonial-fascista.
A amnésia histórica não permite uma análise serena e objectiva da história politica portuguesa, ainda que recente.
Entretanto, a utopia, o sonho que comanda a vida, deu lugar ao desencanto, à frustração!
Os privilegiados de sempre, reocuparam o Poder. Os outros, a maioria, regressou ao passado.
A Revolução dos Cravos converteu-se na revolução dos cravas e dos parasitas de sempre

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