A EDUCAÇÃO SEXUAL
A Educação Sexual corresponde a uma das mais persistentes reivindicações dos movimentos dos jovens em Portugal; e, no entanto, as várias iniciativas legais e sociais que têm existido nunca responderam de forma satisfatória a este problema.
A sociedade de hoje tem uma relação estranha com a sexualidade. Ela mercantilizou-se, é exposta na comunicação social,ganhou muito mais visibilidade. Os papéis sexuais e de género não são tão rígidos como outrora, fala-se muito mais do assunto. Mas a informação continua a ser escassa, os preconceitos permanecem, os comportamentos desigualitários e de risco persistem e a dificuldade de abordar alguns assuntos é ainda surpreendente.
Portugal tem cerca de 60 mil infectados com VIH/Sida e os jovens são responsáveis por cerca de metade dos novos casos de infecção. 18,9% dos jovens admite não ter usado preservativo na sua última relação sexual e há no nosso país cerca de 28 mil adolescentes grávidas por ano, o que corresponde a uma taxa de 15,6% de mães adolescentes, valor que faz de Portugal o segundo país da Europa com maior proporção de gravidez na adolescência. Isto, mostra não apenas as resistências que existem à mudança e a distância entre a escola e a vida, mas a irresponsabilidade da política que temos.
Desde 1984 que a educação sexual e o planeamento familiar são formulados como direitos que o Estado deve garantir.
Ao longo de todos estes anos, muito pouco mudou. Não é que nada tenha evoluído. Mas falta uma coisa essencial: redes sólidas, profissionais especificamente formados e contratados para se responsabilizarem por esta área, medidas políticas efectivas. Confira aqui
A sociedade de hoje tem uma relação estranha com a sexualidade. Ela mercantilizou-se, é exposta na comunicação social,ganhou muito mais visibilidade. Os papéis sexuais e de género não são tão rígidos como outrora, fala-se muito mais do assunto. Mas a informação continua a ser escassa, os preconceitos permanecem, os comportamentos desigualitários e de risco persistem e a dificuldade de abordar alguns assuntos é ainda surpreendente.
Portugal tem cerca de 60 mil infectados com VIH/Sida e os jovens são responsáveis por cerca de metade dos novos casos de infecção. 18,9% dos jovens admite não ter usado preservativo na sua última relação sexual e há no nosso país cerca de 28 mil adolescentes grávidas por ano, o que corresponde a uma taxa de 15,6% de mães adolescentes, valor que faz de Portugal o segundo país da Europa com maior proporção de gravidez na adolescência. Isto, mostra não apenas as resistências que existem à mudança e a distância entre a escola e a vida, mas a irresponsabilidade da política que temos.
Desde 1984 que a educação sexual e o planeamento familiar são formulados como direitos que o Estado deve garantir.
Ao longo de todos estes anos, muito pouco mudou. Não é que nada tenha evoluído. Mas falta uma coisa essencial: redes sólidas, profissionais especificamente formados e contratados para se responsabilizarem por esta área, medidas políticas efectivas. Confira aqui
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