Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 17 de abril de 2008

POLICIAMENTO DO MUNDO


O combate ao terrorismo e a outras formas de criminalidade é o pretexto, à escala mundial, para o exercício de um controle cada vez maior do cidadão.
Há quem, cinicamente, evoque que “o cidadão é inocente, até prova em contrário”.
Recentemente, alemães e norte-americanos assinaram acordo de comparação automática de perfis genéticos e impressões digitais em seus respectivos bancos de dados.
Começam a generalizar-se “práticas” de policiamento do mundo e dos cidadãos: chips em passaportes, vigilância de computadores,
de ligações telefónicas e transmissões de dados pela internet , uso de testes genéticos. Enfim, aperfeiçoam-se os métodos de repressão e de violação da privacidade dos cidadãos, um pouco por todo o lado e instala-se, a reboque dos sectores mais reaccionários norte-americanos,
um clima generalizado de terror e de desconfiança.

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