ALGUMAS CARTAS JÁ ESTÃO MARCADAS
A proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos e a baixa popularidade do governo Bush, aliadas à crise econômica e às crescentes críticas à sua política de guerra, parecem gerar não um recuo, mas a garantia de que, independente do resultado eleitoral, algumas cartas já estarão marcadas na política externa.
O governo Bush pretende garantir um aumento de 70 bilhões de dólares no orçamento militar para o ano fiscal de 2008 a 2009, que começa dia 1 de outubro, somente para financiar ações no Iraque e Afeganistão. Desde 2001, os gastos militares nestes países são estimados em cerca de 800 bilhões de dólares.
Na América Latina, os Estados Unidos retomam actividades militares, como a chamada operação UNITAS—um treinamento naval no território costeiro do Brasil e da Argentina. Esta mega-operação, iniciada dia 5 de maio, inclui o porta-aviões nuclear George Washington, com capacidade para transportar até 10 bombas nucleares.
De acordo com comunicados oficiais do Pentágono, o objetivo é “combater o terrorismo e atividades ilícitas como o narcotráfico”, além de “enviar uma mensagem à Venezuela e a toda a região”.
A ofensiva militar estadunidense condiz com sua política de desestabilização da região, que inclui o apoio à invasão do território equatoriano pela Colômbia em março, e à campanha da direita separatista na Bolívia para derrubar o presidente Evo Morales. Estas ações têm caráter político, visando desestabilizar os governos da Venezuela, Equador e Bolívia, mas, principalmente, buscam garantir o controle de recursos energéticos, como o petróleo e o gás natural.
Em África, o Pentágono pretende formar o Comando Africano—uma nova versão do Comando Central, criado pelo então presidente Ronald Reagan nos anos 80, para garantir controle do petróleo no Golfo Pérsico. Um dos responsáveis pela operação, Almirante Robert Moeller, declarou que a “África possui importância geoestratégica crescente”.
Em fevereiro, o governo Bush solicitou ao Congresso a aprovação de orçamento adicional para a construção de novas armas nucleares marítimas, navios de guerra e submarinos.Confira aqui
O governo Bush pretende garantir um aumento de 70 bilhões de dólares no orçamento militar para o ano fiscal de 2008 a 2009, que começa dia 1 de outubro, somente para financiar ações no Iraque e Afeganistão. Desde 2001, os gastos militares nestes países são estimados em cerca de 800 bilhões de dólares.
Na América Latina, os Estados Unidos retomam actividades militares, como a chamada operação UNITAS—um treinamento naval no território costeiro do Brasil e da Argentina. Esta mega-operação, iniciada dia 5 de maio, inclui o porta-aviões nuclear George Washington, com capacidade para transportar até 10 bombas nucleares.
De acordo com comunicados oficiais do Pentágono, o objetivo é “combater o terrorismo e atividades ilícitas como o narcotráfico”, além de “enviar uma mensagem à Venezuela e a toda a região”.
A ofensiva militar estadunidense condiz com sua política de desestabilização da região, que inclui o apoio à invasão do território equatoriano pela Colômbia em março, e à campanha da direita separatista na Bolívia para derrubar o presidente Evo Morales. Estas ações têm caráter político, visando desestabilizar os governos da Venezuela, Equador e Bolívia, mas, principalmente, buscam garantir o controle de recursos energéticos, como o petróleo e o gás natural.
Em África, o Pentágono pretende formar o Comando Africano—uma nova versão do Comando Central, criado pelo então presidente Ronald Reagan nos anos 80, para garantir controle do petróleo no Golfo Pérsico. Um dos responsáveis pela operação, Almirante Robert Moeller, declarou que a “África possui importância geoestratégica crescente”.
Em fevereiro, o governo Bush solicitou ao Congresso a aprovação de orçamento adicional para a construção de novas armas nucleares marítimas, navios de guerra e submarinos.Confira aqui
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