A NEGROFOBIA ATINGIU O CÚMULO NA ÁFRICA DO SUL
A negrofobia, ou o ódio aos negros, atingiu o cúmulo na África do Sul, com os recentes ataques a africanos negros em Pretória, Alexandra e Diepsloot.
Se estes ataques têm como alvo africanos negros, porque é que continuamos a usar o termo xenofobia, que se refere geralmente ao ódio a estrangeiros? O nosso país não odeia todos os estrangeiros, de facto os estrangeiros brancos são profundamente respeitados pelos negros tanto por ricos como por pobres. O crescimento da negrofobia é a conclusão lógica do nosso falhanço em descolonizar as nossas mentes e também as realidades socioeconómicas. As respostas públicas e do governo são incorrectas e tristemente desadequadasO que devemos é rejeitar a ideia de que estes ataques são obra de criminosos isolados. Toda a África do Sul é culpada.
Devemos igualmente rejeitar o oportunismo insensato de algumas organizações da sociedade civil que ligam estes ataques à crise no Zimbabwe.
A origem profunda destes ataques está na nossa história colonial e de apartheid.
Falhámos a humanizar a nossa sociedade através da genuína liberdade que conduz à libertação material e psicológica...
As fronteiras coloniais não são uma criação nossa. Em 1884 um grupo de salteadores europeus sedentos de sangue reuniu em Berlim e cortou o nosso continente em bocados na sua busca demente pelas riquezas de África.
A fronteira colonial e a criminalização dos africanos é agravada pelo racismo anti-negro corrente na África do Sul gravado nos espíritos tanto de negros como de brancos.
O Estado pós-1994 emite regulamente a mensagem de que os negros africanos são indesejáveis
Não há brancos kwerekweres3; os imigrantes brancos não conhecem a humilhação de serem revistados em público.
A vulnerabilidade dos africanos negros é exacerbada pela falta de protecção legal e de sindicalização e de um salário mínimo obrigatório para todos os trabalhadores, sem lhes pedir documentação.
Precisamos de uma campanha massiva para descolonizar as mentes dos Sul Africanos. Criticamente, a nossa realidade política e socioeconómica precisa de ser transformada para servir os interesses da maioria em vez de pôr os lucros à frente do povo. Não há atalhos se queremos evitar a próxima implosão.Confira: O original aqui e a tradução aqui
Se estes ataques têm como alvo africanos negros, porque é que continuamos a usar o termo xenofobia, que se refere geralmente ao ódio a estrangeiros? O nosso país não odeia todos os estrangeiros, de facto os estrangeiros brancos são profundamente respeitados pelos negros tanto por ricos como por pobres. O crescimento da negrofobia é a conclusão lógica do nosso falhanço em descolonizar as nossas mentes e também as realidades socioeconómicas. As respostas públicas e do governo são incorrectas e tristemente desadequadasO que devemos é rejeitar a ideia de que estes ataques são obra de criminosos isolados. Toda a África do Sul é culpada.
Devemos igualmente rejeitar o oportunismo insensato de algumas organizações da sociedade civil que ligam estes ataques à crise no Zimbabwe.
A origem profunda destes ataques está na nossa história colonial e de apartheid.
Falhámos a humanizar a nossa sociedade através da genuína liberdade que conduz à libertação material e psicológica...
As fronteiras coloniais não são uma criação nossa. Em 1884 um grupo de salteadores europeus sedentos de sangue reuniu em Berlim e cortou o nosso continente em bocados na sua busca demente pelas riquezas de África.
A fronteira colonial e a criminalização dos africanos é agravada pelo racismo anti-negro corrente na África do Sul gravado nos espíritos tanto de negros como de brancos.
O Estado pós-1994 emite regulamente a mensagem de que os negros africanos são indesejáveis
Não há brancos kwerekweres3; os imigrantes brancos não conhecem a humilhação de serem revistados em público.
A vulnerabilidade dos africanos negros é exacerbada pela falta de protecção legal e de sindicalização e de um salário mínimo obrigatório para todos os trabalhadores, sem lhes pedir documentação.
Precisamos de uma campanha massiva para descolonizar as mentes dos Sul Africanos. Criticamente, a nossa realidade política e socioeconómica precisa de ser transformada para servir os interesses da maioria em vez de pôr os lucros à frente do povo. Não há atalhos se queremos evitar a próxima implosão.Confira: O original aqui e a tradução aqui
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