Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 21 de maio de 2008

POUPANÇAS Á CUSTA DA PRECARIDADE LABORAL


O pensamento único, o esvaziamento democrático, o autoritarismo galopante têm sido praticados por um governo autoproclamado de esquerda ou tendencialmente de esquerda!Isto é um grande equívoco.
Um governo PS que confunde autoridade com autoritarismo, democracia com pensamento único, determinação com arrogância, precaridade com fretes ao patronato, segurança social com companhias de seguros, desenvolvimento com crescimento dos lucros da banca, SNS com privatização, só podia forjar formas de empolar as estatísticas a seu favor mas, obvia e implicitamente, lesivas dos interesses dos trabalhadores.
Tudo isto a propósito da noticia hoje divulgada pelo Público , segundo a qual quatro em cada 10 desempregados em Portugal não recebem subsídio, e o número de inactivos com apoio do Estado caiu 20% em dois anos.
Com estas alterações, «os gastos da Segurança Social com o desemprego e o apoio ao emprego reduziram-se», nota o jornal. Só no primeiro trimestre de 2008 registou-se uma quebra de 17,5% face ao mesmo período de 2007, o que representa uma poupança de 384 milhões de euros.
Conseguir poupanças à custa duma politica de abandono da protecção social dos trabalhadores é uma proeza da engenharia financeira dum governo apostado em colocar, de joelhos, os trabalhadores portugueses.
Que venham eleições e que se mudem as moscas!

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