DERROTA NEOLIBERAL:IRLANDESES REPUDIAM TRATADO DE LISBOA
A vitória nesta sexta-feira do "NÃO", nos primeiros resultados parciais,do referendo irlandês sobre o Tratado de Lisboa coloca o neoliberalismo, no continente europeu ,num num beco sem saída
“Aquele que era desta feita o único referendo entre os 27 revelou-se, segundo todas as projecções, mais uma «consulta maldita» na história da UE, juntando-se na «galeria» aos «chumbos» de França e Holanda ao Tratado Constitucional em 2005, ao «não» da Dinamarca ao Tratado de Maastricht em 1992 e a outro «não» irlandês, em 2001, ao Tratado de Nice.
As semelhanças entre o «não» irlandês, de quinta-feira, ao Tratado de Lisboa, e o «não» de Holanda e França ao Tratado Constitucional, em Maio e Junho de 2005, são várias, ocorrendo em ambos os casos alguns meses depois de os líderes europeus terem assinado os Tratados e brindado com pompa e circunstância”(Lusa).
A alegação perversa que apenas uma pequena parte dos cidadão europeus votou NÃO, é uma gratuitidade, é uma falácia típica para quem faz da mistificação o seu modo operandis de estar na politica.
Os contorcionistas do costume já iniciaram a construção de uma teia susceptível de transformar em vitória numa derrota clara nas urnas. E aqui estamos apenas a falar do eleitorado irlandês. Os restantes foram empurrados para o quintal da Europa. Para os fundos, para os anexos.
Os amos irão brevemente redefinir as regras do jogo. Nós outros, os incapazes, os ignorantes, os cidadãos sem direitos , “resignados, imbecilizados, burros de carga, já nem com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas” como diria Guerra Junqueiro
“Aquele que era desta feita o único referendo entre os 27 revelou-se, segundo todas as projecções, mais uma «consulta maldita» na história da UE, juntando-se na «galeria» aos «chumbos» de França e Holanda ao Tratado Constitucional em 2005, ao «não» da Dinamarca ao Tratado de Maastricht em 1992 e a outro «não» irlandês, em 2001, ao Tratado de Nice.
As semelhanças entre o «não» irlandês, de quinta-feira, ao Tratado de Lisboa, e o «não» de Holanda e França ao Tratado Constitucional, em Maio e Junho de 2005, são várias, ocorrendo em ambos os casos alguns meses depois de os líderes europeus terem assinado os Tratados e brindado com pompa e circunstância”(Lusa).
A alegação perversa que apenas uma pequena parte dos cidadão europeus votou NÃO, é uma gratuitidade, é uma falácia típica para quem faz da mistificação o seu modo operandis de estar na politica.
Os contorcionistas do costume já iniciaram a construção de uma teia susceptível de transformar em vitória numa derrota clara nas urnas. E aqui estamos apenas a falar do eleitorado irlandês. Os restantes foram empurrados para o quintal da Europa. Para os fundos, para os anexos.
Os amos irão brevemente redefinir as regras do jogo. Nós outros, os incapazes, os ignorantes, os cidadãos sem direitos , “resignados, imbecilizados, burros de carga, já nem com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas” como diria Guerra Junqueiro
O Conselho Europeu, reúne-se na próxima semana,mas o desfecho da discussão, não deve levantar grandes dúvidas e conduzir ao isolamento da Irlanda, uma vez que mesmo a Inglaterra assumiu já que prosseguirá com a ratificação parlamentar
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