Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 15 de junho de 2008

REGRESSO DA XENOFOBIA



Depois da vaga de violência xenófoba que fez 62 mortos no mês de Maio, um cidadão moçambicano foi, este sábado, queimado vivo por uma multidão num bairro de Pretória, na África do Sul.
Desta forma, os imigrantes voltam a ser alvo de crimes neste país, embora um porta-voz governamental, Themba Maseko, tenha desvalorizado a questão da xenofobia na passada quinta-feira, ao revelar que cerca de um terço do total de mortos (21 dos 62) era de nacionalidade sul-africana.Confira aqui

A primeira-ministra de Moçambique, Luísa Diogo, apontou como prioridade a criação de emprego para os moçambicanos obrigados a fugir da África do Sul, devido à violência xenófoba, «para que não se sintam tentados a voltar para lá» Segundo dados oficiais, 17 moçambicanos morreram e mais de 30 mil voltaram ao país, na sequência de ataques contra estrangeiros na África do Sul, que resultaram em mais de 60 mortos e levaram à fuga de milhares de estrangeiros, para centros de refugiados internos e países vizinhos. Confira aqui

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