CRÍTICAS DE MILITANTES A JOSÉ SÓCRATES
Uma carta aberta foi publicada na última edição do Jornal do Centro, assinada por Joaquim Sarmento, Jorge Silva, João Botelho, Paula Rodrigues e Júlio Barbosa, militantes de base que contam assistir «angustiados ao triunfo crescente do neoliberalismo no interior do partido». Nela «apoiantes de Manuel Alegre» acusam José Sócrates de não promover a discussão interna.
«No PS, onde nada se debate, cada vez mais reduzido à participação dos que ocupam cargos políticos, há uma claustrofobia asfixiante. (…) É triste assistirmos ao silêncio cúmplice e em muitos casos de consonância com o 'status quo' de importantes personalidades socialistas cuja opinião é avalizada pelos cidadãos», pode ler-se no documento.
Os militantes socialistas criticam que as políticas sociais «vão sendo subordinadas à lógica do mais puro economicismo, destruindo o Serviço Nacional de Saúde, subvertendo o ideário da escola humanista e pública, desvalorizando o papel do professor e da formação cultural do aluno» e que a justiça esteja «um verdadeiro lodaçal, sendo uma trincheira dos que têm mais posses e mais meios, em detrimento das classes mais desfavorecidas».
Lembram que Portugal é «o país da Europa com a maior desigualdade na distribuição da sua riqueza», onde «mais de dois milhões de portugueses vivem no limiar da pobreza», atribuindo a esta situação «uma grande responsabilidade do actual Governo, cujas reformas, na óptica da obsessão da redução do défice, têm penalizado primordialmente os mais pobres e carenciados».
«No PS, onde nada se debate, cada vez mais reduzido à participação dos que ocupam cargos políticos, há uma claustrofobia asfixiante. (…) É triste assistirmos ao silêncio cúmplice e em muitos casos de consonância com o 'status quo' de importantes personalidades socialistas cuja opinião é avalizada pelos cidadãos», pode ler-se no documento.
Os militantes socialistas criticam que as políticas sociais «vão sendo subordinadas à lógica do mais puro economicismo, destruindo o Serviço Nacional de Saúde, subvertendo o ideário da escola humanista e pública, desvalorizando o papel do professor e da formação cultural do aluno» e que a justiça esteja «um verdadeiro lodaçal, sendo uma trincheira dos que têm mais posses e mais meios, em detrimento das classes mais desfavorecidas».
Lembram que Portugal é «o país da Europa com a maior desigualdade na distribuição da sua riqueza», onde «mais de dois milhões de portugueses vivem no limiar da pobreza», atribuindo a esta situação «uma grande responsabilidade do actual Governo, cujas reformas, na óptica da obsessão da redução do défice, têm penalizado primordialmente os mais pobres e carenciados».
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