DOHA É CONVERSA PARA BOI DORMIR
Não chegar a um acordo é melhor que um acordo ruim, diz Action Aid
A longo prazo, o acordo de Doha irá falhar ao resolver a crise mundial de alimentos porque a liberalização falha ao ajudar os países em desenvolvimento construir sua agricultura, avalia a organização que luta pela erradicação da pobreza no mundo. Em curto prazo, vai criar novos problemas como a perda de receita tarifária e aumento de desemprego. “O número de pessoas com fome subiu para 950 milhões esse ano e o acordo da OMC, da forma como está estabelecido, irá somente colocar mais lenha nessa fogueira”, diz Aftab Khan coordenador da Campanha Comércio com Justiça da ActionAid.
Duas décadas de liberalização de comércio minaram e ajudaram a desmantelar os sistemas de produção local de alimentos nos países pobres. Nos anos 60, os países pobres tinham um excedente agrícola de US$7 bilhões. Em 2001, tinham um deficit de US$11 bilhões
A actual proposta de Doha distorce o mercado a favor dos países desenvolvidos. De acordo com o rascunho do texto de Julho, o mais recente, a maioria dos países em desenvolvimento teriam que cortar em média 60% em tarifas de produtos do sector industrial enquanto que os países desenvolvidos teriam que reduzir suas tarifas em menos de 30% em média.
Estimativas falam que China, Brasil e Índia juntos perderiam mais de 100.000 empregos só na indústria automobilística. A UNCTAD prevê que os países pobres perderão 63 bilhões de dólares em receita governamental vindas de encargos de importação mais baixos sobre bens manufacturados por causa do acordo da OMC.
A longo prazo, o acordo de Doha irá falhar ao resolver a crise mundial de alimentos porque a liberalização falha ao ajudar aos países em desenvolvimento construir sua agricultura. Em curto prazo, vai criar novos problemas como a perda de receita tarifária e aumento de desemprego. Assim, defende a ActionAid, a afirmação do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy de que a Rodada de Doha irá resolver a crise de alimentos é conversa para boi dormir. Confira aqui
A longo prazo, o acordo de Doha irá falhar ao resolver a crise mundial de alimentos porque a liberalização falha ao ajudar os países em desenvolvimento construir sua agricultura, avalia a organização que luta pela erradicação da pobreza no mundo. Em curto prazo, vai criar novos problemas como a perda de receita tarifária e aumento de desemprego. “O número de pessoas com fome subiu para 950 milhões esse ano e o acordo da OMC, da forma como está estabelecido, irá somente colocar mais lenha nessa fogueira”, diz Aftab Khan coordenador da Campanha Comércio com Justiça da ActionAid.
Duas décadas de liberalização de comércio minaram e ajudaram a desmantelar os sistemas de produção local de alimentos nos países pobres. Nos anos 60, os países pobres tinham um excedente agrícola de US$7 bilhões. Em 2001, tinham um deficit de US$11 bilhões
A actual proposta de Doha distorce o mercado a favor dos países desenvolvidos. De acordo com o rascunho do texto de Julho, o mais recente, a maioria dos países em desenvolvimento teriam que cortar em média 60% em tarifas de produtos do sector industrial enquanto que os países desenvolvidos teriam que reduzir suas tarifas em menos de 30% em média.
Estimativas falam que China, Brasil e Índia juntos perderiam mais de 100.000 empregos só na indústria automobilística. A UNCTAD prevê que os países pobres perderão 63 bilhões de dólares em receita governamental vindas de encargos de importação mais baixos sobre bens manufacturados por causa do acordo da OMC.
A longo prazo, o acordo de Doha irá falhar ao resolver a crise mundial de alimentos porque a liberalização falha ao ajudar aos países em desenvolvimento construir sua agricultura. Em curto prazo, vai criar novos problemas como a perda de receita tarifária e aumento de desemprego. Assim, defende a ActionAid, a afirmação do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy de que a Rodada de Doha irá resolver a crise de alimentos é conversa para boi dormir. Confira aqui
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