A IMPRENSA SOBREVIVERÁ À INTERNET?
Num Seminário realizado, no Recife – Brasil - de 17 a 20 de Junho, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco, os debates em torno do jornalismo, da formação, da liberdade de imprensa, resvalaram inevitavelmente sem surpresa, para muitos: a internet
O que acontecerá com os jornais impressos diante do jornalismo online? Os jornais conseguirão sobreviver publicando hoje o que ''todo mundo'' já sabe desde ontem? Sobreviverão com o formato actual? Com o mesmo modelo de negócios? Serão gratuitos?
Os blogues de notícias reproduzem o jornalismo dos média? O que os bloggers fazem é jornalismo?
Qual a distribuição dos internautas por classe, escolaridade, rendimentos, padrões de consumo? A internet é elitista e excludente?
A internet tem algum poder de influência nos resultado eleitorais? Existe alguma forma de se controlar a propaganda eleitoral na internet?
Quem controla a internet? Evidentemente, não há respostas consensuais sobre essas questões nem elas surgiram no seminário de Recife.
Pesquisas recentes indicam que, nos Estados Unidos, por exemplo, somente 19% da população entre 18 e 34 anos se declara leitora de jornais - que, aliás, desde 2004, ocupam o último lugar entre as fontes de notícia preferidas pelos leitores mais jovens.
Será que as promessas democratizantes da internet correm o risco de se frustrar pelas mesmas razões que têm provocado, por exemplo, a contaminação de coberturas jornalísticas - o chamado ''jornalismo sitiado'' produzido dentro de mega estruturas empresariais e, portanto, permanentemente sujeito às interferências directas ou indirectas de interesses (não-jornalísticos) de seus controladores?
De qualquer maneira, o importante é que as questões sejam propostas e debatidas. E é isso que eventos como o promovido pela Fundação Joaquim Nabuco oferecem: oportunidade para se buscar e, eventualmente, encontrar directrizes para uma imprensa e uma internet livres e democráticas, a serviço apenas do interesse público. Confira aqui
O que acontecerá com os jornais impressos diante do jornalismo online? Os jornais conseguirão sobreviver publicando hoje o que ''todo mundo'' já sabe desde ontem? Sobreviverão com o formato actual? Com o mesmo modelo de negócios? Serão gratuitos?
Os blogues de notícias reproduzem o jornalismo dos média? O que os bloggers fazem é jornalismo?
Qual a distribuição dos internautas por classe, escolaridade, rendimentos, padrões de consumo? A internet é elitista e excludente?
A internet tem algum poder de influência nos resultado eleitorais? Existe alguma forma de se controlar a propaganda eleitoral na internet?
Quem controla a internet? Evidentemente, não há respostas consensuais sobre essas questões nem elas surgiram no seminário de Recife.
Pesquisas recentes indicam que, nos Estados Unidos, por exemplo, somente 19% da população entre 18 e 34 anos se declara leitora de jornais - que, aliás, desde 2004, ocupam o último lugar entre as fontes de notícia preferidas pelos leitores mais jovens.
Será que as promessas democratizantes da internet correm o risco de se frustrar pelas mesmas razões que têm provocado, por exemplo, a contaminação de coberturas jornalísticas - o chamado ''jornalismo sitiado'' produzido dentro de mega estruturas empresariais e, portanto, permanentemente sujeito às interferências directas ou indirectas de interesses (não-jornalísticos) de seus controladores?
De qualquer maneira, o importante é que as questões sejam propostas e debatidas. E é isso que eventos como o promovido pela Fundação Joaquim Nabuco oferecem: oportunidade para se buscar e, eventualmente, encontrar directrizes para uma imprensa e uma internet livres e democráticas, a serviço apenas do interesse público. Confira aqui
2 comentários:
Esta é uma questão pertinente. Também não sei...;)
Para já, apesar das baixas na venda de jornais, penso que ainda há espaço para o formato em papel.
Ao contrário do caso do vídeo, que quando surgiu muita gente vaticinou a morte do cinema e que não aconteceu (apesar das baixas nas salas de cinema, são formas de ver muito diferentes). Mas, neste caso, a médio prazo, parece-me uma morte anunciada...
Bjs
Seria uma incongruência convidá-la para a entrevista não integrando os meus elos.
De facto o cinzentismo desta manhã, atingiu-me em cheio! Imagine que o seu blog hoje
apareceu em duplicado nos meus elos. Há dias assim! Fazem falta umas caminhadas ou umas lagostas disfarçadas de caracóis (rs,rs).
A invasão da Net por tudo que é jornais é, sobretudo, um imperativo do mercado. Lá, onde está a publicidade, estão os jornais.
Bjs e uma boa semana
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